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Foto do escritorpaolacharrysierra

Sonhos em 2017


Uma notícia do workshop , “2017 com que sonho eu vou!” que Paula Lopes e eu oferecemos dia 11 de fevereiro em Campinas:

De mãos dadas, ela e eu fomos gerando a flor da pele, o toque destas penas coloridas! O sopro de outra hermana impulsionou o voo até outras sonhadoras e assim foi que aconteceu...

Aprofundamos nossa capacidade individual e coletiva de ser afetadas por nosso genuíno desejo de ir adiante em nossos projetos vitais para este ano. Isso quer dizer, apropriar-nos da escuta profunda do que precisa ser superado com dedicação e honestidade.

Na mira desse encanto acontecer novamente, uma parada obrigatória pelos nossos lastros, povoados de tanta vida. Como uma respiração que antecede a outra, o fio foi se desenrolando e fomos sendo conduzidas para a lúcida percepção dessa continuidade deles em nós.

O tema em maiúsculas, reiteradamente apareceu: a relação com o outro que passa por mim e meu desejo de me aceitar e amar incondicionalmente. Sim, naquele lugar que somos tão encolhidinhas e precisamos de nosso olhar corajoso e amoroso para irmos adiante no ato de iluminar esse rincón escuro!

O resultado foi materializado em decretos pessoais ancorados no corpo dos participantes.

Isso equivale dizer que a materialidade da roupa que vamos para o carnaval convidado , sempre é feita somente do que conseguimos. Que justiça perfeita da criação! O lugar por excelência para uma nova roupagem de si mesmo, só poderia ser vivenciada no seu próprio veiculo de ser e estar no aqui e agora: o nosso corpo! A segura possibilidade que aconteça o aterrizar de uma textura nova, só pode acontecer ali nesse corpo. É por isso que desvelamos primeiro e depois revelamos junto com ele. O processo , por minutos , penoso, vai cedendo a um frescor de Poder Ser o que se É , com simplicidade e autoridade.

O convite para a ação de moldar-se nessa nova promessa pessoal imprimiu um som no íntimo de cada uma de nós. E prometemos, não só, não esquecer, mas apalpar com intenção essa nova textura, tantas vezes quantas sejam necessárias, para compor esse novo estado que condiz mais, fielmente, a mim mesma, neste Agora progressivo.

Leia-se no verbo apalpar: receber os brilhos da luz de uma floresta em paz; resguardar um espaço pessoal íntimo; criar elo entre os fogos que me habitam para poder ser o que sou; apoiar-se para poder voar e entregar com reverencia para poder seguir.

O chamado permanece como lembrete, em pequenos berços em companhia de penas e pedras preciosas. As guardiãs vão tecendo em silencio, fios vários, para que a conexão seja nutrida por caminhos diversos.

Só quem esteve lá, consegue compreender que este texto não é poético mas sim literal!

Enfim, atravessamos os dias que se seguiram, com a concretude do pouso dessas penas em nossos corpos.

Sim, esses corpos geradores dos sonhos que nos alimentam na nossa vida aqui na Mãe Terra.

Gratidão Hermanita, Marilia, Sandra, Rosana, Fernanda, Beatriz, Karina e Natalia !

 


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